A menina morena de asas
pequenas, que é branca como um copo de leite, vive a pensar como seria
recomeçar algo que depois de muitas vírgulas chegou ao ponto final.
Durante o pensamento incontido da menina mulher, o cheiro da rosa que
exala a vida nova deixa-a embreagada de tantas ilusões.
Aos poucos
a vida mostra a que veio e ela porque quer viver. Engana-se quem acha
que é por um simples viver; ela quer mais, quer ir além do que seus
olhos podem ver, suas mãos tocarem e seus ouvidos escutarem. Ela quer o
que é invisível aos olhos dos que tratam a vida como uma rotina de
ganhos e perdas, como dias que passam sem ninguém perceber.
Ela confunde o que sente, esconde e mente. Mas o que é isso, senão o viver?
A mulher não é rude. É menina, é só virtude, quando ama sem porquê.
Não
pretendo defender os sonhos da branca que cheira a rosa e a baunilha
como um não sei o quê. O que quero é que saibam que a mulher é só
sentimento, vontade, ternura e nada de ressentimento do que depois de
muitas vírgulas chegou ao ponto final.
Não... não é assim que acaba a história afinal... a menina morena de asas pequenas tem muito para voar até a história acabar.
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